domingo, 2 de dezembro de 2007

UNIVERSIDADE ESTADUAL VALE DO ACARAÚ - UVA

Universidade Estadual Vale do Acaraú
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UVAUniversidade Estadual Vale do Acaraú
Lema
Agere Sequitur Esse
Fundação
23 de outubro, 1968
Tipo de instituição
Pública
Orçamento anual
R$
Funcionários
Docentes
Total de estudantes
Graduação
Pós-graduação
Reitor(a)
Antônio Colaço Martins
Vice-reitor(a)
Gregório Maranguape da Cunha
Diretor(a)
Vice-diretor(a)
Localização
SobralCeará
Página oficial
www.uvanet.br
Contato
reitoria@uvanet.br

Instituições de ensino superior do Brasil
A Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA) é uma universidade pública sediada na cidade de Sobral, interior do Ceará. Tendo como objetivo promover o desenvolvimento do ensino superior na região norte do estado, onde age como centro para difusão de conhecimentos, ocupando assim a colocação de segunda maior universidade estadual do Ceará.
Índice[esconder]
1 História
2 O Desenvolvimento Cultural Internacional
3 O desenvolvimento cultural nacional
4 Dr. Honoris Causa
5 Cursos de Graduação - Bacharelado
6 Cursos de Graduação - Licenciatura
7 Cursos de Graduação - Tecnólogo
8 Cursos Seqüenciais - Formação Específica
9 Cursos de Pós-Graduação Stricto Sensu - Mestrado
10 Ligações externas
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[editar] História
A Universidade Estadual Vale do Acaraú foi criada através da Lei Municipal nº 214 de 23 de outubro de 1968 pela prefeitura de Sobral. Seu nome deve-se ao rio que corta a cidade, o Rio Acaraú. O Poder Executivo Estadual através da Lei nº 10.933 de 10 de outubro de 1984 criou sob a forma Autárquica, a Universidade Estadual Vale do Acaraú, dotada de personalidade jurídica de direito público e autonomia administrativa, financeira, patrimonial, didática e disciplinar, com sede no Município de Sobral e jurisdição em todo o Estado do Ceará. Foram encampadas pela UVA a Faculdade de Ciências Contábeis, a Faculdade de Enfermagem e Obstetrícia, a Faculdade de Educação e a Faculdade de Tecnologia, todos integrantes da Fundação Vale do Acaraú e a Faculdade de Filosofia da Diocese de Sobral. A Universidade Estadual Vale do Acaraú foi transformada de autarquia especial em Fundação, através da Lei Nr 12.077-A de 1 de março 1993. A UVA foi reconhecida pelo Conselho de Educação do Ceará através do Parecer Nr 318, homologado pelo Governador Ciro Ferreira Gomes e pela Portaria Ministerial de 31 de maio de 1994, publicada no Diário Oficial da União de 1 de junho de 1994.

[editar] O Desenvolvimento Cultural Internacional
A Universidade Estadual Vale do Acaraú vem estimulando a abetura de novos conhecimentos em artes antes só vistas em outros países, foi com muito orgulho e uma iniciativa desbravadora que a Universidade juntamente com a Prefeitura Municipal de Sobral em 5 de julho de 2005 inaugurou o primeiro museu internacional do Brasil em arte Madi.
O museu com um design super moderno, localizado na margem esquerda do Rio Acaraú, onde possui um acervo de obras de mais de 20 países. A inauguração contou com presença do prefeito municipal Leônidas Cristino, do até então reitor da UVA, José Teodoro Soares, o secretário da Cultura de Sobral, Clodoveu Arruda e artistas Madi que vieram da França, Hungria, Uruguai e Estados Unidos especialmente para a inauguração do Museu.
O Movimento MADI, criado pelo artista plástico uruguaio Arden Quin em meados de 1940, pode ser entendido pelo significado das letras M (Movimento) A (Abstração) D (Dimensão) I (Imaginação) e tem no seu conceito a ruptura dos ângulos tradicionais de um quadro. “O Madi desconstruiu a forma tradicional da arte geométrica, fazendo-a sair dos ângulos retos”. O movimento, que nasceu na Argentina, contava, no início, com 10 participantes. Atualmente, pelo menos 100 artistas participam do movimento Madi, que está difundido em vários países. França, Itália e Hungria têm fortes organizações do movimento com uma boa leva de artistas militantes. Também há artistas Madi na Argentina, Japão, Espanha e Estados Unidos. Em Sobral o Museu Madi Internacional terá como curador o artista plástico José Guedes.

[editar] O desenvolvimento cultural nacional

Bloco da Computação e Pedagogia do campus Cidao.
A UVA dá prioridade a uma política pedagógica de revitalização da cultura norte-cearense através do Museu Dom José. Dotado de incansável espírito empreendedor, Dom José Tupinambá da Frota coletou, entre os anos de 1916 e 1959, um acervo de quase cinco mil peças reunidas no Museu Diocesano, considerado o 5º do Brasil em Arte-Sacra e Decorativa, pelo ICOM (Conselho Internacional de Museus). Fundado a 29 de março de 1951 e inaugurado oficialmente a 10 de março de 1971, o Museu Diocesano, hoje denominado Museu Dom José, é um magnífico painel da história social de Sobral e municípios norte-cearenses. Possui acervo de coleções raras de meio de transportes, como liteiras e cadeiras de arruar; porcelanas e cristais da Boêmia, Baccarat, Limoges, e louças de Companhia das Índias Ocidentais; pratarias, artesanato regional, arte indígena, peças arqueológicas que suscitam a curiosidade dos estudiosos que buscam sítios da região. Encontramos ainda expressiva coleção de arte-sacra, notadamente imaginária, cálices, oratórios, castiçais e demais objetos de culto que confirmam, por sua variedade e quantidade, o elevado sentimento de religiosidade do povo sobralense. Ao lado dessas peças, encontra-se a arte em madeira, mostrada em mobiliário de origem brasileira e européia nas mais belas e variadas formas. A coleção numismática impressiona pelo número de peças: cerca de 10.000 moedas. Destacam-se também, objetos de adorno, indumentária, pinturas, esculturas e armaria. O acervo encerra toda a evolução do Vale do Acaraú; conta-nos a história da iluminação, antes da energia elétrica, a partir de velas de carnaúba até os mais finos lustres de cristal da Boêmia.
Vale salientar que grande parte desse acervo foi doado por famílias do norte cearense, numa época de hegemonia econômica e política de Sobral. Pela originalidade e valor das peças, podemos avaliar o nível cultural de seu povo.
Sobre o Museu, assim se expressou Gustavo Barroso, em carta dirigida a Dom José Tupinambá da Frota em 23 de novembro de 1955:
"...Da minha visita ao Museu Diocesano de Sobral guardei uma impressão de surpresa e admiração. Surpresa por encontrar tão rico acervo de relíquias do nosso passado numa cidade sertaneja do Ceará; de admiração pelo incontestável valor do mesmo e pela pertinácia e esforço em conseguir reuni-lo. Seria muito desejar que os poderes públicos do Estado ou da Federação lançassem um olhar protetor sobre essa notável obra... Viriam esses poderes simplesmente coroar a iniciativa do trabalho da Cúria sobralense, nunca por demais louvado."
O prédio onde está instalado o Museu Dom José foi construído em 1844, pelo Major João Pedro da Cunha Bandeira de Melo, 1º Juiz de Paz de Sobral. Sobrado de grande valor arquitetônico, com 57 janelas externas, dispostas ao longo de dois pisos, conserva até hoje características do estilo "império". Comprado por D. José, o prédio foi o Palácio Episcopal de 1933 a 1959, quando ali faleceu o primeiro Bispo da Cidade. Logo depois, passou a abrigar o Museu. Em 1992, suspendeu suas atividades em razão da precária situação de algumas partes da edificação. No final da década de 80, a Diocese de Sobral confiou a direção do Museu à Universidade Estadual Vale do Acaraú, no Reitorado do Cônego Francisco Sadoc de Araújo. Por iniciativa do Reitor José Teodoro Soares, foi firmado convênio entre o Ministério da Cultura, Secretaria da Cultura e Desporto do estado do Ceará e a Universidade Estadual Vale do Acaraú, para recuperação do Museu em sua estrutura física, e grande parte de seu acervo foi restaurado por especialistas, dentro dos mais modernos padrões. O Museu Dom José, em sintonia com a moderna concepção museológica, propõe mostrar os objetos, não isoladamente, mas contextualizados, no espaço e no tempo do qual são partes integrantes. Daí a necessidade de reconstruir ambientes e dar-lhes a atmosfera da época, enfim, demonstrar como era a vida cotidiana dos sobralenses. Suas obras são apreciadas pelo Ceará inteiro, em julho de 2006 as peças de arte sacra foram levadas para o centro de exposição da Universidade de Fortaleza em caratér de empréstimo. O Museu, como templo cultural sacralizado, passa a ser substituído por outros espaços ocupados por diferentes agentes sociais, ressaltando a cultura popular, buscando em suas exposições novos objetos, novos agentes, novas formas de lazer e saber.

[editar] Dr. Honoris Causa
Ariano Suassuna: Doutor Honoris Causa da UVA
Texto escrito por Teodoro Soares - (Ex-reitor da UVA)
As universidades - no desejo de expressarem o seu reconhecimento àqueles que a elas se devotaram ou as enalteceram - com seus trabalhos, pesquisas e doações, e que contribuíram, de uma forma ou de outra, para o seu engrandecimento e, ainda, para a consecução de seus ideais - instituíram os títulos e as comendas. É por isso que num dever de justiça e gratidão, a UVA confere ao professor Ariano Suassuna o seu título mais nobre – Doutor Honoris Causa.
Dá-se, com Ariano Suassuna, mais um passo valioso na construção do panthéon da nossa cultura, momento e razão maior a erguer o Memorial da Educação Superior de Sobral, o MESS, ao lado do Campus da CIDAO.
Associa-se, agora, Doutor Honoris Causa da Universidade Estadual Vale do Acaraú aos nomes de Dom José Tupinambá da Frota (o segundo construtor de Sobral), Mons. Francisco Sadoc de Araújo (idealizador e 1º reitor da UVA); Antônio Martins Filho (reitor dos reitores do Ceará); Dom José Bezerra Coutinho (...); Dom Valfrido Teixeira Vieira (...); Gerardo Mello Mourão (poeta e escritor ipueirense); Artur Eduardo Benevides (....); Mons. Sabino Guimarães Loyola; Antônio Carlos Gomes; Dom Manuel Edmílson da Cruz; João Batista Pereira Neto; Manoel Nicodemos Araújo; Plínio Pompeu de Sabóia Magalhães (senador); e Rachel de Queiroz (nossa romancista maior)
A consolidação da Universidade Estadual Vale do Acaraú inaugura um novo tempo – as atividades do ensino superior, e da cultura científica e literária, retornam ao interior do Nordeste. Revive, no sertão onde mora a memória dos nossos ancestrais, fundadores do primeiro Brasil, o imaginário mítico que alimentou versões e expressões das nossas raízes, que são, entre outras, as obras de Ariano Suassuna, meu professor no Seminário Regional de Olinda.
A UVA recebe este notável nordestino, que expressa o universo, lírico e mítico do sertão. Suassuna plasmou a história desta porção de Brasil dolorido pelos conflitos havidos, mas pleno do sopro de religiosidade da alma brasileira e, de modo particular, da alma do Nordeste.
A métrica de sua poesia, a sua poética, são expressões erudito-populares do verso, banhado do lirismo e ritmado no balanço do nosso romanceiro, criado na fonte do talento expressivo dos poetas cantadores do nosso cordel.
A infância vivida no sertão nutriu o futuro escritor e dramaturgo com o alimento dos temas e formas de expressão artística que darão o corpo e a carne do seu universo ficcional e, na própria palavra de Suassuna, “o seu mundo mítico”. Reelaborados, as histórias e os casos se transformam no corpo e na alma de suas peças, poemas e romances.
Suassuna assimilou a própria forma da narrativa oral e da poesia sertaneja, apropriando-se delas em suas primeiras produções espalhadas nos suplementos literários do Recife, que se destacavam pelo domínio do uso dos ritmos e pela maestria dos arranjos e métrica, cristalizados na poética nordestina. Nos idos de 1946, Ariano Suassuna passou a fazer parte do Grupo de Hermilo Borba Filho, Joel Pontes, Gastão de Holanda e Aloísio Magalhães, que fundaram o Teatro do Estudante Pernambucano (TEP). Escreveu em 1947 sua primeira peça – Uma mulher vestida de sol, que obteve o Prêmio Nicolau Carlos Magno em concurso nacional. No ano seguinte, para o palco itinerante do TEP, na inauguração da Barraca, produz Cantam as Harpas de Sião, peça totalmente refundida com o título de “Desertor de Princesa”.
A peça Os Homens de Barro, de 1949, radicalizava os processos expressionistas de Cantam as Harpas de Sião, repetindo-se as mesmas inquietações nas peças Auto de João da Cruz”, tendo recebido esta o Prêmio Martins Pena, em 1950; e Arco Desolado, que recebeu Menção Honrosa do IV Centenário da cidade São Paulo, em 1954.
A partir de 1952, voltou a residir em Recife, sendo dessa época: O Castigo da Soberba (1953), O Rico Avarento (1954) e o Auto da Compadecida (1955), peça que o projetou em todo o País, sendo considerado por Sábato Magaldi o texto mais popular do moderno teatro brasileiro.
O Auto da Compadecida foi encenado em 1957 pelo Teatro Adolescente de Recife, no Festival de Teatro de Amadores realizado no Rio de Janeiro e conquistou a medalha de ouro da Associação Brasileira de Críticos Teatrais. O Auto da Compadecida incorporou-se ao repertório internacional, sendo traduzido e representado em espanhol, francês, inglês, alemão, polonês, tcheco, holandês, finlandês e hebraico.
A Pedra do Reino, como prosa de ficção, e o Auto da Compadecida, como teatro, são classificados como suas duas obras-primas; e são expressões do romance e do teatro Armorial Popular Brasileiro.
Nestes tempos, a Editora José Olímpio relançou o livro A Pedra do Reino, há duas décadas esgotado; e a Editora Agir relança o Auto da Compadecida, para celebrar os seus cinqüenta anos de lançamento, em uma edição de luxo, revista pelo autor.
Em entrevista a Letícia Lins, Suassuna se propôs a publicar seu novo livro, em gestação, quando espera fundir os três gêneros aos quais se dedica: o romance, o teatro e a poesia, numa espécie de revisão de tudo o que já escreveu.
Destaca-se, finalmente, o Movimento Armorial, que surgiu sob a inspiração e direção de Ariano Suassuna, com apoio do Departamento de Extensão Cultural para Assuntos Comunitários da Universidade Federal de Pernambuco, recebendo a colaboração de artistas e escritores da região Nordeste do Brasil, ganhando também apoio oficial da Prefeitura de Recife e da Secretaria de Educação de Pernambuco, quando valoriza a cultura popular do Nordeste brasileiro, aspirando realizar uma arte brasileira erudita, nascida nas raízes populares da cultura do País. Interessou-se o Movimento por pintura, música, literatura, cerâmica, dança, escultura, tapeçaria, arquitetura, teatro, gravura e cinema.
O Balé Armorial do Nordeste, a Orquestra Armorial de Câmara, a Orquestra Romançal e o Quinteto Armorial institucionalizam e objetivam a força deste movimento.
Inspirados na missão da UVA em promover e aprofundar o reconhecimento das obras culturais, sobretudo que fincam suas raízes na cultura popular do Nordeste, exemplo extraordinário que se vive na obra de ficção e de teatro de Ariano Suassuna, o Conselho Superior da UVA concedeu, por unanimidade, o Título de Doutor Honoris Causa a este escritor, romancista e dramaturgo – professor da Universidade Federal de Pernambuco –, justamente reconhecido por todo o contributo que vem dando à cultura brasileira.

[editar] Cursos de Graduação - Bacharelado
Administração (Campus Betânia)
Ciências Contábeis (Campus Betânia)
Ciências da Computação (Campus Cidao)
Ciências Sociais (Campus Junco)
Direito (Campus Betânia)
Enfermagem (Campus Derby)
Engenharia Civil (Campus Cidao)
Zootecnia (Campus Betânia)

[editar] Cursos de Graduação - Licenciatura
Biologia (Campus Betânia)
Ciências Matemáticas (Campus Cidao)
Ciências Sociais (Campus Junco)
Educação Física (Campus Derby)
Geografia (Campus Junco)
História (Campus Junco)
Letras (Língua Inglesa e Postuguesa)(Campus Betânia)
Pedagogia (Educação Infantil e Séries Iniciais)(Campus Cidao)
Física (Campus Cidao)

[editar] Cursos de Graduação - Tecnólogo
Tecnologia em Construção Civil (Campus Cidao)
Tecnologia em Sistema de Informação

[editar] Cursos Seqüenciais - Formação Específica
Contabilidade Empresarial (Campus Betânia)
Gestão da Produção (Campus Betânia)
Gestão de Negócios em Turismo e Hotelaria (Campus Betânia)
Gestão de Pequenas e Médias Empresas (Campus Betânia)
Gestão de Recursos Humanos (Campus Betânia)
Gestão do Comércio Exterior (Campus Betânia)
Gestão do Varejo (Campus Betânia)
Gestão em Redes de Computadores (Campus Betânia)
Gestão em Serviços de Saúde (Campus Betânia)
Gestão Financeira e Mercado de Capitais (Campus Betânia)
Marketing Organizacional (Campus Betânia)
Webdesigner e Webmaster (Campus Betânia)

[editar] Cursos de Pós-Graduação Stricto Sensu - Mestrado
Zootecnia (Campus Betânia)

Fontehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Universidade_Estadual_Vale_do_Acara%C3%BA

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